Amanhã os advogados deverão escolher o Presidente da OAB/AL, e demais integrantes que comporão os conselhos seccional e federal, para o próximo triênio. Disputam a eleição o atual Presidente, Omar Coelho de Mello, e o advogado Everaldo Patriota. Independentemente de minha escolha, tenho a lamentar - e creio que não sou o único - o festival de baixarias que se tornou o pleito eleitoral para a representação da Ordem. Há cerca de um mês, os advogados têm seus e-mails bombardeados por ataques pessoais (de ambos os lados, ressalte-se), com ofensas que não param na pessoa do candidato e dos integrantes da chapa, atingindo também familiares destes. E, neste embate, as propostas, que são o mais importante, ficam em segundo plano. Tal disputa se torna acirrada a este ponto não pelo desejo desinteressado de representar a classe, e sim para obter visibilidade política, até porque os cargos exercidos na OAB não garantem remuneração. Não é por acaso que muitas campanhas são financiadas por políticos e grandes escritórios de advocacia. Numa escolha tão importante, pouco importa os fuxicos lançados pela politicagem barata. Para prezar por uma Ordem democrática e que sirva realmente como a Casa do Advogado, é preciso avaliar as propostas e concluir qual delas aponta para uma gestão que defenderá os direitos e prerrogativas dos advogados, que incentivará os advogados iniciantes, que apurará com isenção as infrações ético-disciplinares cometidas por advogados, enfim, que dará ao advogado o orgulho de ter escolhido esta profissão, por se sentir protegido no exercício de suas funções e bem representado perante a sociedade.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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