Esta semana, a gerente do Centerplex, cinema instalado nas dependências do Shopping Pátio Maceió, foi presa por não permitir entrada franca de agentes policiais no cinema. Os policiais alegaram que tinham ordem do GECOC, órgão do Ministério Público responsável por coibir o crime organizado, para investigarem possível venda de drogas no escurinho do cinema. A gerente afirmou que os policiais estavam descaracterizados, não apresentaram documento funcional e, em nenhum momento, mencionaram a operação e que, antes deles, outros policiais haviam tentado entrar no cinema sem pagar naquele mesmo dia. Ao ser presa, a gerente ainda pediu que fosse conduzida pela saída dos fundos, mas os policiais a expuseram, passando por várias lojas do shopping, ação esta que foi gravada pelo circuito de segurança do local. O Secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, afirmou que a Polícia, neste caso, estava em serviço, que havia recebido um documento para realizar a investigação. O GECOC, através de seus promotores de justiça, negou que tivesse autorizado qualquer operação no cinema e que o tal documento, apesar de conter o timbre do GECOC, é apócrifo, não foi determinada sua expedição por qualquer integrante do grupo (suspeita-se que tenha partido de um Policial Civil cedido ao órgão). Após a situação, o Sindicato dos Policiais chegou a se reunir com os representantes do cinema para exigir uma cota de passe livre para os agentes. O Governador em exercício, José Wanderley Neto, repudiou a carteirada e cobrou investigação do fato.
Nota do Editor: Este blogueiro respeita os bons profissionais que fazem a Polícia alagoana, mas nutre verdadeiro asco pelos maus policiais, aqueles que se utilizam de suas fardas para enlamear a corporação e praticam atos abusivos, ao invés de proteger a sociedade. É de se lamentar ocorrido e esperar (sentado, mas ainda assim esperar) uma apuração rigorosa do caso e que se separe quem realmente é policial de quem é maloqueiro travestido de policial.
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