O Prefeito do Município de Pilar foi indiciado, esta semana, pela Polícia Federal, por formação de quadrilha (art. 288 CPB) e corrupção eleitoral (art. 299 da Lei 4737/65). Oziel Barros é acusado de fornecer material de construção em troca de votos, no pleito eleitoral de 2008. Inclusive, às vésperas do pleito, um caminhão foi apreendido com material de construção e foram presos em flagrante o motorista Cícero Teixeira dos Santos e José Petrúcio Correia da Silva, que receberia o material em troca de voto. O Prefeito tentou se justificar, alegando que a doação de material fazia parte de um convênio. Entretanto, a construtora para a qual o caminhão prestava serviço já tinha contrato vencido para a execução de obras naquele município, conforme declarou o proprietário da construtora à autoridade policial. A investigação foi conduzida pelo Delegado Paulo Vibrio Junior, que há 30 (trinta) dias integra a força tarefa enviada pelo Ministério da Justiça ao estado de Alagoas para concluir os mais de 300 (trezentos) inquéritos abertos em decorrência das eleições de 2008. E talvez a provável perda do mandato não seja o fundo do poço para o Prefeito Oziel Barros: Ele ainda é acusado de ser o mentor do assassinato do jovem Amin Zaidan Neto. Então, após perder o foro privilegiado, Barros poderá sentar no banco dos réus da comarca de Pilar. Quem deve estar saboreando a derrocada do Prefeito é o Deputado Federal Carlos Alberto Canuto, que perdeu a Cadeira do Executivo municipal para Oziel.
Nota do Editor: É de se estranhar a pouca (quase nenhuma) repercussão que os jornais locais deram à notícia, dada a gravidade de seu teor. O que será que fez a mídia alagoana “esquecer” de tal fato ?
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