sábado, 18 de julho de 2009

Curtas...

Advogada Condenada a 9 anos de Prisão por Associação com o Tráfico

A 17ª Vara Criminal da Capital condenou a advogada Mary Any Vieira Alves a 9 (nove) anos de reclusão, pela prática de diversos crimes, como violação de segredo funcional, corrupção ativa e associação com o tráfico. A advogada foi presa preventivamente em setembro do ano passado, na operação Coroa, a partir de interceptações telefônicas. Segundo entenderam os juízes da 17ª Vara Criminal, tais ligações evidenciavam que a advogada exorbitou de suas funções profissionais, agindo como assessora direta de seu cliente Osvaldo Correia dos Santos, conhecido como “Coroa” e “Barão do Crack”. Recentemente, Mary Any foi transferida da Unidade prisional Santa Luzia para o alojamento do Corpo de Bombeiros, onde ficará, segundo um dos Juízes da 17ª Vara Criminal, Maurício Brêda, até o trânsito em julgado da decisão condenatória. Para o Presidente da OAB/AL, Mary Any deve cumprir a pena no próprio alojamento, enquanto detiver as prerrogativas da profissão. Entretanto, a advogada pode ter seu registro cassado na OAB/AL, por conta de processo administrativo disciplinar instaurado, ex oficcio, pelo Tribunal de Ética e Disciplina da seccional, dada a repercussão do caso, por conduta incompatível com a advocacia. Mary Any já havia sido suspensa preventivamente, em janeiro deste ano, pelo Tribunal de Ética da OAB, pelo prazo de 90 (noventa) dias, prazo este que expirou no final de abril.



Taturanas Voltam à Assembléia Legislativa

Os Deputados Estaduais afastados por ordem do juiz Gustavo Souza Lima, da 16ª Vara Cível, voltaram aos cargos, graças a Decisão do Ministro do STF, Gilmar Mendes, que suspendeu os efeitos da cautelar do magistrado de 1ª instância. Os Deputados não pouparam críticas ao judiciário alagoano. Os suplentes, que agora deixam os cargos, bem como o Ministério Público, já estão se mobilizando para ingressar com os recursos necessários, com vistas a reverter a situação.




"Eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar..."



Delegado e Escrivão são Libertados

O Delegado Eulálio Rodrigues e o Escrivão José Carlos Minin foram libertados na última sexta-feira (dia 17), por ordem do Desembargador Orlando Manso. Eles estavam detidos, desde o fim do mês passado, sob acusação de receber propina para soltar o traficante conhecido como “Gil Bolinha”. O Delegado preferiu não se manifestar, ao passo que o escrivão se referiu ao Delegado-Geral da Polícia Civil de Alagoas, Marcílio Barenco, como “torturador”.






Minim: "Quando o Barenco quer incriminar alguém, ele não mede esforços, pois tortura inocentes e forja provas".

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