Pesca Bagre ? Eu, hein ? Comigo não, nenem, que eu sou um peixe muito honesto!!! Aqui, o peixe é outro... é robalo.
A sexta-feira, 3 de julho, não foi um dia agradável para os vereadores Patrícia Rocha, Luiz Carlos Omena, Beto Cavalcante e Damião dos Santos (conhecido como tota). Eles foram presos, por determinação dos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital, por irregularidades verificadas nas gestões de 2005 a 2007.
As acusações compreendem fraude em licitações, utilização de verba de gabinete como complemento remuneratório e pagamento de sessões extraordinárias que sequer ocorriam.
Também tiveram prisão decretada os ex-vereadores Paulo Urbano, José Hosano e Amaro Veloso; o Secretário de Cultura, Geraldo Cavalcante; O Diretor Financeiro da Câmara, Phylipe Avelino; e Benedito de Barros Neto, filho do atual Prefeito da cidade, Oziel Barros. Inclusive, consta na decisão que muitas irregularidades foram praticadas na gestão deste, quando era Presidente da Câmara. Destes, só não foram presos inicialmente Paulo Urbano, Phylipe Avelino e Benedito Barros Neto.
O Gecoc (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado) comparou os ilícitos ao esquema dos taturanas da Assembléia Legislativa de Alagoas. Todos os acusados já foram denunciados. Inclusive, foi ofertada denúncia contra o Prefeito Oziel Barros, a qual foi encaminhada ao Tribunal de Justiça do Estado, em razão do foro privilegiado dele.
Os fundamentos da prisão preventiva foram a garantia da Ordem Pública, pelo fato de os preventivados terem falhado no dever de zelar pelo erário; e preservação da instrução criminal, asseverando os juízes que “como se trata de pessoas influentes na cidade, poderiam destruir provas e ameaçar testemunhas”.
Os presos foram levados à DER (Diretoria Especial de Recursos) da Polícia Civil, onde prestaram depoimento. Após, foram encaminhados ao IML para realizarem exame de corpo de delito.
Paulo Urbano se apresentou no fim da tarde do mesmo dia. O Diretor Financeiro Phylipe Avelino, no domingo, dia 5; e Benedito Barros, ontem, no fim da tarde. Os dois últimos já foram encaminhados à penitenciária Baldomero Cavalcante.
A ação iniciou a partir de procedimento administrativo instaurado junto à Promotoria de Pilar, à época representada pelo Dr. Eládio Estrela. Seu sucessor e atual representante do Parquet na cidade, Dr. Delfino Costa Neto, prosseguiu com a apuração, promovendo as diligências necessárias à instrução dos autos e remetendo os autos ao Gecoc.
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