sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Da Série “Profissionais que Fazem o Direito”: Dr. Gino Sérvio Malta Lobo


Dr. Gino (em pé, de camisa preta e paletó), em festa organizada pelos servidores, por seu desempenho na chefia da PR/AL. Foto: Luiza Barreiros

Confesso que já há algum tempo tencionava fazer um post sobre o Dr. Gino, mas sempre relutava ante a dificuldade em compor um texto que lhe fizesse jus e também porque eu sou suspeito para falar daquele que foi meu chefe durante o período em que fui estagiário do Ministério Público Federal.

Sempre dedicado, o Procurador Gino Sérvio Malta Lobo é muito bem quisto entre os servidores e estagiários da PR/AL, até por sua trajetória naquela Casa, onde o mesmo já foi estagiário e também servidor alguns anos depois e sabe da importância do trabalho destes. Não é por acaso que, volta e meia, os “eternos” estagiários de seu gabinete retornam para uma visita (eu, particularmente, ainda me arrisco a elaborar algumas peças quando apareço lá).

Na análise dos processos, o Procurador se revela, ao mesmo tempo, professor e aprendiz, explicando os pontos pertinentes com muita propriedade (e paciência também, ressalte-se) e, em caso de dúvida, pesquisando a melhor solução para a causa em sua vasta biblioteca (cujos livros foram imprescindíveis na elaboração do meu TCC. Uma das primeiras perguntas que Dr. Gino me fez foi justamente qual era o tema do meu TCC. Quando eu respondi, ele prontamente me emprestou diversos livros, além de me dar sugestões valorosas na execução do trabalho, o que contribuiu para um resultado excelente).

O Dr. Gino não é do tipo de Procurador que diz “é do meu jeito e pronto”: Há espaço para o debate e, algumas vezes, depois de muita discussão, nós acabávamos convencendo ele de outra tese (além de mim, ainda havia mais um estagiário, o colega André Fontan; um analista, José Nogueira; e dois técnicos, Rodrigo Soares e Alexandre Omena. É, o leitor deve estar pensando: Mas só tinha cueca naquele gabinete ? Essa maldição perseguiu o Dr. Gino por certo tempo, mas atualmente a sala conta com a presença de duas competentes estagiárias, a Natasha e a Alice, que foram minhas alunas na época em que eu fui monitor da UFAL).

Em processos criminais, Dr. Gino não é do tipo de pessoa que busca uma condenação a qualquer custo, até porque ele não tem vocação para sádico. Se as provas apontam para a inocência de um réu ou não há provas suficientes, ele não tem nenhum problema em pedir a absolvição, que é o papel de um profissional que tem por função principal promover a justiça. E grandes desafios ainda o aguardam, numa carreira já promissora, que o mesmo vem trilhando dia-a-dia.

Por todas as razões já expostas e tantas mais, pelo ser humano que ele é e pelo privilégio que eu tive em trabalhar no gabinete dele e conhecê-lo, é justa e merecida a homenagem.

Um comentário:

  1. Exageros à parte, os quais são frutos da suspeição já decantada no elogioso texto, muito obrigado. Estou esperando agora que produzam comigo aquele programinha publicitário que passava antes do Jornal Nacional: "Gente que Faz".

    Gino Lôbo

    ResponderExcluir